Sabem o que mais alegra um escritor?
No meu caso é quando leitores trazem discussões acerca da leitura, indagações e até mesmo debate. Por isso fiquei contente ao ser indagado por um leitor de Morgan: O Único, se era “uma cobra cruzeiro” ou “uma cobra cruzeira”.
Pois bem em certa passagem do livro a uma menção nesse sentido, mesmo sendo algo regionalista, é pertinente, pois gerou dúvida. A cobra em questão trata-se de uma Urutu Cruzeiro, fato que a leva ser chamada apenas por cruzeiro em determinadas regiões, ou até mesmo como Cruzeira, no feminino;
Ambas as formas, em minha humilde opinião podem ser reconhecidas, pois em nenhuma delas é errônea a colocação visto as diferentes formas populares como é conhecida a cobra, por sinal, muito venenosa. Na história, Morgan trata-a como “uma cobra cruzeiro”, que é como de fato ele conhecia o animal, mas da mesma forma caso ele se expressasse como “uma cobra cruzeira”, estaria também falando da forma como as pessoas conhecem o réptil;